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Sindilojas Litoral Centro participa de Fórum da Fecomércio-RS que traça estratégias para as Negociações Coletivas deste ano
Postado em: 12/03/2020

Discutir as principais estratégias utilizadas durante asnegociações e o momento econômico do país foi o objetivo do Fórum Fecomércio-RSde Negociações Coletivas, nesta quinta-feira, dia 05. O evento, realizadoanualmente pelo Conselho de Relações Sindicais e do Trabalho (Copersind),recebeu presidentes, assessores e negociadores de sindicatos empresariaisgaúchos na sede da entidade nesta manhã.
O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, fez a aberturado encontro ressaltando que este é o momento de buscar soluções para asnegociações coletivas. “Reforço que a boa negociação é aquela em que ambos ossindicatos, patronal e de empregados, saem ganhando. As diretrizes sãoaprovadas e discutidas por todos neste Fórum. Este é o momento de manifestaçõese de discussões”, afirmou. Bohn explicou que a criação de diretrizes a partirdestas importantes discussões dá um norte às negociações que acontecem peloestado. “A convenção coletiva firmada fora das orientações do Copersind podeimpactar diretamente na negociação dos sindicatos que estão na mesma região”,reforçou.
O presidente do Sindilojas Litoral Centro, Joel Dadda, ressaltou que “as negociações coletivas no cenário atual devem ser bem ponderadas entre osindicato representante dos empregadores e sindicato dos empregados, tanto noque diz respeito a majoração de salário quanto as cláusulas sociais.”
O que esperar da economia brasileira em 2020 foi o mote dapalestra da economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo. Segundo ela,as expectativas para este ano eram extremamente positivas em relação à 2019,que teve o menor crescimento econômico desde 2009 (2,9%). No entanto, umcenário de incertezas se instalou com a chegada do Coronavírus, que estagnouatividades comerciais importantes. “Se a economia chinesa sofre um choque, oresto da economia mundial será afetado também”, afirmou a economista. Patríciaprevê que, agora, o ano de 2020 será de inflação controlada e juros maisbaixos, mas de incertezas políticas que podem interferir diretamente nasreformas que precisam ser feitas.
Ela ainda falou sobre o Mapa do Emprego 2020 que será lançadooficialmente no próximo dia 12. Neste ano, a pesquisa traz uma novidade: umprograma que poderá ser acessado pelos sindicatos e que puxará os dados porcidade e categorias do comércio. O Mapa do Emprego traz uma série deinformações relativas ao número de empregos formais no estado e traça um perfildo trabalhador gaúcho, como faixa etária, gênero, escolaridade, tempo detrabalho, entre outras informações.
O cenário dasNegociações Coletivas
O consultor trabalhista da Fecomércio-RS, Flávio Obino Filho, trouxe para adiscussão um panorama nacional das Convenções Coletivas em 2019. Em relação aoresto do Brasil, somente o Rio Grande do Sul não deu aumento real nasConvenções Coletivas. Segundo ele, com exceção de três cidades gaúchas quederam o aumento, o restante do Estado negociou igual ou menor que a inflação.“O que nos faz diferente no RS? São as negociações estruturadas orientadas peloCopersind que fazemos aqui”, finalizou.
Conforme destacado por Joel Dadda “a inconsciência da realidadeeconômica atual sem dúvidas poderá acarretar uma dificuldade nos acordoscoletivos, esse que é um trabalho de suma importância realizado pelo Sindilojas.”
Na mesma direção, foi a também consultora trabalhista LúciaWitczak que fez uma avaliação dos avanços e recuos das convenções firmadas noano passado. Ele apresentou um panorama das cidades que negociaram igual oumenos que o piso regional e, também, que negociaram a abertura do comércio nosdomingos e feriados.
Obino Filho voltou para o palco, desta vez, para discutir juntocom os sindicatos os novos formatos e as oportunidades para as negociações.Segundo o consultor, existe um cenário que permite avanços favoráveis para osempregados e mecanismos que facilitam a arrecadação dos sindicatos patronais.Conforme explicou, o cenário ideal seria aquele em que as vantagens ficassemrestritas aos que pagam, já que a negociação envolve e favorece o todo, mas,nem todos custeiam a atividade.
Ele frisou ainda que a Fecomércio-RS tem uma estrutura técnicapara auxiliar os sindicatos nas negociações coletivas, inclusive disponibilizandoconsultores para a mesa de negociação por um custo baixo. Na segunda parte doevento, o grupo fez uma discussão sobre as estratégias para as negociaçõescoletivas deste ano e debateu a construção da Resolução do Copersind 2020.
 

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